Envolvimento Familiar na Saúde Domiciliar: Colaboração ou Sobrecarga?

O envolvimento familiar na saúde domiciliar é um tema de grande relevância nas políticas de saúde contemporâneas. No artigo “Atenção Domiciliar à Saúde e a centralidade dos cuidados na família: coparticipação ou super responsabilização?” publicado na revista O Social em Questão pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, as autoras Bárbara Figueiredo Santos e Márcia Regina Botão Gomes exploram as complexas dinâmicas da atenção domiciliar. O estudo, disponível na Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, Espanha e Portugal (Redalyc), investiga se a família atua como colaboradora no processo de cuidado ou se é sobrecarregada pelas responsabilidades adicionais.

A atenção domiciliar tem sido vista como um avanço na promoção de cuidados de saúde mais humanizados e próximos do ambiente familiar. No entanto, esse modelo apresenta um paradoxo: enquanto promove a desospitalização e a continuidade dos cuidados no lar, pode também impor uma carga significativa sobre os familiares. O estudo de Santos e Gomes examina o papel central da família nos cuidados domiciliares e as implicações dessa centralidade. Elas destacam que a transição demográfica e epidemiológica no Brasil em conjunto com o aumento das doenças crônicas, têm impulsionado a necessidade de cuidados prolongados e que a atenção domiciliar emerge como uma resposta a essa demanda, oferecendo uma forma de cuidado que respeita a individualidade do paciente e promove sua autonomia. Embora a política de atenção domiciliar traga tais benefícios, ela também exige mudanças importantes na dinâmica familiar, incluindo ajustes estruturais do lar e necessidades de adquirir habilidades específicas para a execução do cuidado.

Conceitos estruturais das políticas públicas sobre o tema também são abordados neste estudo. As autoras fazem uma avaliação detalhada das diretrizes e regulamentações existentes, destacando tanto os benefícios quanto suas lacunas. Outro aspecto importante abordado se refere a presença de um cuidador de referência e sua capacitação. Segundo Santos e Gomes, falhas na preparação e o suporte fornecido a esses cuidadores levam à sua super responsabilização, impactando negativamente em suas vidas, sendo este ponto, crucial para a diferença entre a colaboração e a sobrecarga. Conte com uma empresa de atendimento domiciliar que acolha você e sua família. A equipe de especialistas da Pedilar trabalha na capacitação e autonomia do paciente e de seus cuidadores desde o primeiro atendimento, fortalecendo o vínculo e propiciando efetivamente todos os benefícios que o atendimento domiciliar pode trazer para você.  

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Referência: Santos, B. F., & Gomes, M. R. B. (2019). Atenção Domiciliar à Saúde e a centralidade dos cuidados na família: coparticipação ou super responsabilização?. O Social em Questão, 42, 125-144. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/5522/552264314009/

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