A Prefeitura de Belo Horizonte realiza a liberação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia, como uma das estratégias de prevenção e combate à dengue, zika e chikungunya adotadas na capital. Os mosquitos que carregam a bactéria têm a capacidade reduzida de transmitir os vírus para as pessoas, diminuindo o risco de surtos das doenças transmitidas por ele. A ação é realizada ao longo do ano em todas as regiões da capital.
A Wolbachia é um microrganismo intracelular e não pode ser transmitido para humanos ou animais. Os mosquitos que carregam essa bactéria foram produzidos no insetário da Prefeitura e não possuem nenhuma modificação genética.
“Belo Horizonte é uma das cidades pioneiras na implantação desta tecnologia e foi o primeiro município do país a ter um insetário próprio, construído com recursos da Prefeitura. É um investimento importante pois garante autonomia, continuidade e controle das ações”, explica o subsecretário de Promoção e Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos.
Em Belo Horizonte o método teve início em 2020 e a soltura dos mosquitos com a bactéria é uma estratégia complementar às demais ações de enfrentamento às arboviroses que a Prefeitura realiza para controle e prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
“Cabe reforçar que a população tem papel fundamental como parceira da Prefeitura para evitar a proliferação do mosquito.
Segundo o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), 86,9% dos focos estão dentro das casas e por isso é tão importante que cada um contribua, fazendo uma vistoria em casa e ambientes de trabalho para eliminar qualquer situação que possa favorecer o acúmulo de água”, completa o subsecretário.
Reprodução PBH